O diretor da Defesa Civil de Lagarto, tenente-coronel Silvio Prado, esteve na Câmara Municipal de Lagarto (CML), durante a sessão ordinária desta manhã de terça-feira, 25, para explicar a atuação do órgão e planejamento para enfrentamento do período chuvoso que se aproxima, assim como formas de aumentar o nível de resiliência da cidade nos próximos anos. Ligada à Secretaria Municipal da Ordem Pública e Defesa da Cidadania (Semop), pasta da Prefeitura Municipal de Lagarto (PML), a Defesa Civil tem como responsabilidades prevenir, mitigar, responder e recuperar desastres, além de socorrer e assistir as populações afetadas.
A presença do gestor foi possibilitada a partir da aprovação pelos vereadores do requerimento de autoria da parlamentar Manoela da Lagartense (PSD). Compôs a mesa diretora, a convite da presidência da Casa, a secretária de Ordem Pública e Defesa da Cidadania, Mônica Souza.
Na ocasião, ele explicou quais são os pilares da Defesa Civil, o que são desastres naturais e tecnológicos, como funciona o mapeamento de áreas de risco, possíveis planos de evacuação e contingência e quais medidas podem transformar Lagarto em uma cidade mais resiliente.
“A ideia foi passar para os vereadores, de uma maneira muito sucinta, a importância do somatório de forças para tornar a cidade de Lagarto mais resiliente, mais preparada para os possíveis desastres, sobretudo no período de chuvas que se aproxima. Então, passamos da parte do plano de contingência, das funções que cada um tem que desempenhar, do mapeamento das áreas de risco, da parte de ocupação do solo, de impedir construções em áreas de risco de inundação, de alagamento e deslizamento de terra”, aponta o coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Silvio Prado.
Durante o encontro foi possível ainda atualizar os parlamentares, o público presente e a imprensa em relação ao que já foi possível fazer nesses menos de dois meses de gestão, seguindo os princípios que norteiam o funcionamento do órgão: prevenção, preparação, mitigação, resposta e recuperação.
“Foi uma oportunidade também de mostrar o que foi feito. Provar não apenas com palavras, mas com atitudes, com ações como a decretação de situação de emergência, entrega de cestas básicas, limpeza da cidade e mapeamento das áreas de risco, algo que nunca aconteceu”, ressalta Silvio.
Entre os exemplos citados foi destaque a limpeza da rede de drenagem urbana da cidade, antes e depois das chuvas, em bairros como Boa Vista, Centro e Loiola II, assim como pronta resposta às ocorrências e o oferecimento de ajuda humanitária para as pessoas mais afetadas.
Recepção positiva
Para a vereadora Manoela da Lagartense (PSD), a possibilidade de dar transparência às ações e ao planejamento do órgão municipal é uma demonstração de respeito e competência, colocando os lagartenses em primeiro lugar.
“Preciso parabenizar pelo seu trabalho, a competência demonstrada, que só faz Lagarto crescer. A Defesa Civil não se concentra apenas no Centro da cidade, mas deve ir também aos assentamentos, precisamos, de antemão pensar na população, no todo. Às vezes, são pequenas coisas, como um bueiro entupido, mas que faz toda a diferença, e agora o trabalho está sendo feito”, disse.
O líder da situação na CML, Josivaldo da Equoterapia (Cidadania), por sua vez, indica acreditar que, em breve, problemas históricos poderão ser finalmente resolvidos, melhorando a vida da população. “Quando chega a chuva no Loiola II, na Matinha e Bica, ou outros lugares onde acontecem as enchentes, realmente precisa ser um trabalho para solucionar os problemas, que não são de agora, mas de muito tempo. Parabéns pela explanação, que passou para toda a sociedade”.
Última atualização em 25 de fevereiro de 2025