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O Câncer de boca está entre os 10 de maior incidência no Brasil e de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), acomete na maioria das vezes, pessoas do sexo masculino com idade acima de 40 anos.

O tumor maligno afeta lábios, estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca, língua (principalmente as bordas) e a região embaixo da língua. Infelizmente a maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados. Por isso a importância da Campanha “Maio Vermelho”, para conscientizar a população sobre os riscos e importância da prevenção.

Quais são os sintomas?

Os principais sintomas são o surgimento de machucados, como úlceras que demoram a cicatrizar, manchas brancas ou avermelhadas, sangramentos, inchaço e dormência em alguma área, além de rouquidão. Nas primeiras etapas, a doença pode ser silenciosa, sem a manifestação de sinais. Nas fases mais avançadas, pode causar mau hálito, dores na região, dificuldade para falar e engolir, além do desenvolvimento de caroços no pescoço e perda de peso.

Quais são os fatores de risco?

O grande vilão é o consumo de tabaco em todas as suas formas – cigarro com filtro, palheiro, cigarro eletrônico, narguilé, charutos, cachimbos etc. Ingestão frequente de bebidas alcoólicas, exposição à radiação ultravioleta sem proteção e contágio por papilomavírus humano (HPV) pesam bastante. A exposição a algumas substâncias às quais são submetidos trabalhadores da construção civil e da indústria também pode desenvolver a doença.

Prevenção e diagnóstico

A forma mais eficaz de se proteger é evitando os fatores de risco e mantendo hábitos alimentares saudáveis. O principal método de diagnóstico é o exame clínico visual, sendo recomendado o autoexame como uma medida para a descoberta precoce da doença. A confirmação se dá por meio de biópsia da lesão. Ao surgimento de algum sinal, deve-se procurar uma consulta com um cirurgião-dentista. Sendo diagnosticada logo no início, diminui as chances de a doença causar sequelas maiores após o tratamento. A descoberta tardia de um tumor maligno na boca pode comprometer a fala, a mastigação, a deglutição e a estética da face.

Como é o tratamento?

Normalmente, é realizado um procedimento cirúrgico, que pode ser associado a sessões de radioterapia e quimioterapia. Além da retirada do tumor, é feito um tratamento multiprofissional, com o suporte de enfermeiros, fonoaudiólogos, psicólogos, dentistas, fisioterapeutas e nutricionistas, para a recuperação do paciente. O Centro de Especialidades Odontológicas do município de Lagarto realiza diagnóstico e biópsia, procure uma unidade de saúde de referência e agende uma consulta com o dentista.

Fonte: INCA/Oncoguia

MAIO VERMELHO

Última atualização em 16 de maio de 2021