Durante uma vistoria realizada na sede da Secretaria de Ordem Pública (SEMOP), que também abriga o Departamento de Trânsito e Transportes (DTTU), a Guarda Municipal (GML), a Defesa Civil e os Direitos Humanos, foram identificados diversos problemas estruturais e operacionais.
Entre os principais desafios está a precariedade das condições de trabalho dos agentes públicos. Os alojamentos destinados aos profissionais estão longe de atender os padrões básicos de dignidade e conforto. Há falta de infraestrutura adequada, ausência de água potável e precariedade na copa, com equipamentos como geladeira e micro-ondas inutilizados. Além disso, não há armários adequados, e os materiais de limpeza são insuficientes, impossibilitando a manutenção adequada do local.
Fernanda Dias, diretora administrativa da SEMOP e ex-agente de trânsito, destacou o impacto dessas condições nos agentes, especialmente nas mulheres. “Como ex-agente de trânsito mulher, isso foi uma das coisas que mais me abalou psicologicamente, chegar ao órgão e não ter água, gás para um café ou um ambiente digno é realmente muito triste”, disse.
Outro problema identificado é a suspensão dos números de contato do órgão devido a dívidas da gestão anterior, o que obriga a comunicação com os usuários a ser feita por telefones pessoais, dificultando o atendimento.
Diante desse cenário, a secretária da SEMOP, Mônica Souza, garantiu que melhorias estão sendo discutidas. “Irei passar para o comitê de crise para estudarmos as possibilidades de melhoria dentro das condições atuais”, afirmou.
Última atualização em 14 de janeiro de 2025