Algumas mães identificaram a síndrome mão-pé-boca em seus filhos nas últimas semanas, por isso a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de Lagarto, faz um alerta importante quanto à doença, mais comum em crianças menores de cinco anos. Ainda não há dados contabilizados do número de casos este ano, mas a SMS está atenta a uma maior incidência da síndrome. Veja nos quadros a seguir os sintomas e como se proteger do contágio.
De acordo com o Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NUVEP), a mão-pé-boca é uma doença contagiosa causada pelo vírus Coxsackie, que normalmente habita o sistema digestivo, podendo provocar também uma espécie de afta que afeta a mucosa da boca. O nome da doença se deve ao fato de que as lesões aparecem mais comumente em mãos, pés e boca.
“Em época chuvosa também pode ocorrer o aumento do número de casos, então é preciso estar atento às formas de contágio. A transmissão se dá pela via fecal-oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados”, explicou o enfermeiro Carlos Carvalho da Silva, diretor do Nuvep.
Veja no quadro abaixo os sinais característicos da doença e, diante de qualquer sintoma, procure o médico imediatamente.
Como deve ser o tratamento – Carlos Silva explica que ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. “Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, tratam-se apenas os sintomas. Medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, ingerindo bastante líquido e alimentando-se bem, apesar da dor de garganta”, recomendou. Confira as recomendações de prevenção:
Última atualização em 11 de abril de 2019